sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aroeirinhas Carentes

Talvez alguém pense que eu sou um expert em Botânica e Vida Animal. Nada disso! Sou apenas um curioso, e quero aprender junto com os visitantes do blog. Semana passada uma leitora do Rio, a Andréa, me pediu informações sobre a Pimenta-de-Macaco, cujas sementes, segundo ela, podem ser utilizadas na culinária. Conversa vai, conversa vem, contei à Andréa que havia no meu quintal, em solo de cerrado fraco, uma outra árvore, pequena, que tinha sementes comestíveis parecidas com as da Pimenta-do-Reino.

Lamentei não possuir a identificação daquela planta, cujo nome popular desconhecia, e então a Andréa informou que tinha como colegas alguns pesquisadores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Pois bem: mandei foto onde aparecem folhas e frutos da tal árvore, e dias depois obtive a informação, dada pelo pesquisador João Marcelo Braga, de que se tratava da Schinus Terebinthifolius, conhecida popularmente por aroeira-mansa, aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira, aroeira branca, aroeira preta (que planta versátil, hem?!), e muitos outros nomes, terminando com aguaraíba, coração-de-bugre e cambuí.

Bom, isso despertou em mim grande interesse por essa planta, com nome tão nobre e capaz de inspirar tão disparatadas e contraditórias denominações. Fui visitar os dois exemplares que tenho, e notei, desolado, que eles estão bem maltratados. Podendo chegar a 10 metros de altura, aqui eles têm somente 3, e seus galhos não conseguem se manter muito acima do chão. Vejam a foto de uma das pequenas árvores:


Contrito, capinei o mato que havia em seu redor, desenhei uma meia-lua de calcário (para corrigir a acidez do solo) na parte mais baixa, cobrindo-a com camadas de terra (para segurar a água da chuva). Se vocês clicarem na foto, aumentando-a, verão que aparecem várias e grossas raízes praticamente saindo do solo; é que antes as águas escorriam, molhando apenas superficialmente o solo, e as raízes eram desencorajadas de penetrarem profundamente no substrato).

E aqui está a foto que enviei à Andréa (Vejam que belo desenho têm as folhas; cada bolinha mede cerca de meio centímetro de diâmetro) :

quarta-feira, 9 de abril de 2008

No Parque de Exposições

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Domingo, 06 de abril de 2008, Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande :

No aviãozinho.

Retorno do Trem-Fantasma.

Pulando no Tobogã.

Campo Grande vista do alto da Roda Gigante.

Voando no Twister.

Melhores que os motoristas adultos.

Roda Gigante ao entardecer.

Animais empalhados. Os quatro primeiros são: Cateto (porco do mato), Tamanduá-Bandeira, Anta e Tuiuiu.

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terça-feira, 8 de abril de 2008

Congonhas: Passos da Paixão

Defronte à igreja do Bom Senhor de Matosinhos, e em declive, espalham-se sete capelas, cada uma guardando as esculturas, em tamanho natural, que representam os principais Passos da Paixão de Cristo. Essas esculturas foram entalhadas em madeira por Antonio Francisco Lisboa (o Aleijadinho) e em seguida recobertas com camadas de gesso e pintadas.

Duas das sete capelas. Ao fundo, a cidade de Congonhas.

A última ceia. O excesso de luz prejudica a correta visão da cena em seu lado esquerdo.

Jesus no Passo do Horto. Detalhe.

Jesus sendo coroado de espinhos.

Jesus carregando a cruz (detalhe).
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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Profetas em Pedra-Sabão

Em Congonhas, Minas Gerais, Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, realizou, de 1796 a 1805, uma obra grandiosa, esculpindo (com a sua equipe de ajudantes) em pedra-sabão e entalhando em madeira.

Em pedra-sabão foram criadas as estátuas de 12 profetas (em ordem alfabética, Abdias, Amós, Baruc, Daniel, Ezequiel, Habacuc, Isaías, Jeremias, Joel, Jonas, Naum e Oséias). Abaixo, uma das esculturas e e visões parciais de outras 5.

Este é o profeta Joel, na concepção do Aleijadinho.

Detalhe da estátua do profeta Joel.

O busto do profeta Daniel.

O busto do profeta Jonas.

O busto do profeta Amós.

Este busto ou é de Baruc ou de Habacuc. Infelizmente não pude determinar ao certo o nome do profeta.